Na Argentina, em suas tantas variantes a faca crioula foi a companheira do “gaucho” e de todo colono que tenha povoado seu vasto território. Tanto como instrumento culinário, como pra servir de ferramenta multiutilitária, ou inda enquanto arma de defesa… num meio frequentemente hostil.
Hoje, não sendo mais necessário seu emprego para alguns desses usos, as facas se converteram por lá, mais do que em solo brasileiro, em magníficas peças de estima e coleção.
Na cidade de Rosário, em Santa Fé, há mais de trinta anos a dupla Ricardo Perpiña e Jose Porcel manufatura facas de alta qualidade, sob desenhos e materiais bastante cuidados.
Suas obras caminham desde preciosidades de aço damasco e madeiras especialíssimas, até a boa, velha e confiável faca típica que denominam “cuchillo criollito“.
Todas elas, desde as mais caras às menos caras, são facas criadas com consistência de dedicação, atenção a detalhes e, religiosamente, são todas elas feitas à mão. Isso faz das facas da Perpiña y Porcel peças únicas. Sempre.